A morte do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, no sábado (9) causou indignação entre políticos e famosos. O sentimento é de repúdio contra a atitude violenta do policial penal federal bolsonarista que invadiu a festa de 50 anos do petista, com itens temáticos de Lula e do partido.
Luciano Huck, Zélia Duncan e José de Abreu falaram sobre o fato lamentável. “Diante desta tragédia, só consigo pensar nas crianças que perderam os pais de um jeito tão brutal. Democracia exige tolerância, civilidade e respeito no dissenso. Quando antagonismos políticos matam, morre junto o ideal democrático”, escreveu o apresentador do Domingão com Huck.
O ator José de Abreu, notório militante do PT, relembrou uma fala de Jair Bolsonaro em 2018, na qual ele levantou o tripé de uma câmera e a empunhou como um rifle para gritar “vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre” para apoiadores. “O ‘vamos fuzilar a petralhada’ começou em Foz”, escreveu José de Abreu.
A cantora Zélia Duncan chamou o policial responsável pela morte, Jorge José da Rocha, de “um ‘homem de família’, enfurecido e vazio de qualquer forma de pensar”. “O assassino apareceu na festa com a esposa e a filha… Ameaçou, as deixou em algum lugar e voltou pra completar o crime”, disse.
POLÍTICOS
Na área política, vários parlamentares se prouniciaram. “Estou indignado com o assassinato do guarda civil Marcelo, militante do PT, enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos. O motivo? Crime de ódio político praticado por um bolsonarista. Bolsonaro estimula a violência e deve ser responsabilizado por esse crime!”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), para quem Bolsonaro tem sangue nas mãos.
A deputada e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), disse que neste domingo era para dar parabéns ao Marcelo, mas estava lamentando sua morte. “Vou lhe dar o último adeus companheiro, com a certeza de que sua luta está entre nós. Estará sempre presente na nossa caminhada e em nossos corações. Solidariedade aos familiares e amigos”, lamentou.
Para o líder da oposição na Casa, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a intolerância mata, acaba com famílias e faz o ódio vencer. “Marcelo Arruda tinha 50 anos, deixou esposa e quatro filhos, entre eles um bebê de 1 mês. Essa intolerância que nos tirou duas vidas, na madrugada deste triste domingo, infelizmente se reforçou no Brasil nos últimos anos”, diz o parlamentar.
com informações do BNews e portal Vermelho
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