Parece que as repercussões negativas sobre falas absurdas não fizeram o ministro da Educação, Milton Ribeiro, se tocar. Depois de dizer que “universidade deveria ser para poucos” e que “pessoa com deficiência atrapalha na escola”, soltou mais uma pérola.
Segundo o G1, Ribeiro questionou a busca de diploma universitário por alunos que usam financiamento e depois ficam endividados “porque não tem emprego”. A afirmação foi dita neste sábado (21), em Nova Odessa, no interior de São Paulo.
“Que adianta você ter um diploma na parede, o menino faz inclusive o financiamento do FIES que é um instrumento útil, mas depois ele sai, termina o curso, mas fica endividado e não consegue pagar porque não tem emprego”, comentou durante um encontro com representantes de prefeituras da região.
O ministro mostrou confusão ao falar sobre focar em escolas técnicas. “No entanto, o Brasil precisa de mão de obra técnica, profissional. E aí depois o moço ou a moça, elas fazem esse curso, arrumam um emprego, e depois falam: ‘O que eu gostaria mesmo é ser um doutor. Eu fiz um curso técnico em veterinário, já tenho um emprego, mas eu quero ser um médico veterinário'”.
RESUMO DA ÓPERA – O mais absurdo é que o nome do evento era “Melhorias na Educação. Milton Ribeiro esquece que faz parte do governo que não consegue fazer o Brasil melhorar a economia para gerar mais empregos, tanto de nível técnico quanto de nível superior. É um raciocínio raso, que não aponta para evolução do país, que deve garantir educação ampla para toda a população e fazer a economia crescer. Assim, estudantes que saem das universidades ou que finalizam cursos técnicos vão entrar no mercado de trabalho.
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