Itabuna está ao lado de Salvador, Lauro de Freitas e Alagoinhas no projeto que reforça o empreendedorismo feminino na Bahia. O governo estadual lançou, nesta quinta (19), o Rede de Mulheres Empreendedoras para fortalecer a atuação de 600 mulheres. O programa é coordenado pelas secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e de Políticas para as Mulheres (SPM). Conta com investimento de mais de R$ 200 mil, oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (Funcep).
As contempladas terão capacitação orientada para o empreendedorismo das mulheres, fortalecendo negócios locais com gestão feminina, além de contribuir para a formalização da atividade de micro e pequenas empreendedoras individuais. Previsto para ser iniciado na segunda semana de setembro, o projeto terá seleção realizada por meio de mobilização local dos órgãos envolvidos.
Serão priorizadas pessoas em situação de vulnerabilidade, como mulheres em situação de violência e chefes de família monoparental. “Esse projeto é voltado à qualificação para que estas empreendedoras tenham uma inserção melhor no mercado de trabalho. A prioridade é para as mulheres que criam seus filhos sozinhas. A gente considera que este é um segmento muito importante e a SPM tem impulsionado a necessidade de políticas públicas. O foco é a qualificação dessas mulheres”, pontuou a titular da SPM, Julieta Palmeira.
As participantes terão oficina de gestão em pequenos negócios, por meio da imersão em conteúdos financeiros, operacionais, administrativos e relacionados à formalização, além de orientações sobre criação de rede solidária de empreendedoras locais.
NÚMEROS IMPORTANTES
Segundo o Sebrae, a Bahia possui 500 mil empreendedoras, representa 6% do total do segmento do país. Desse número no estado, 57% são chefes de domicílio e 82% ganham até um salário mínimo.
O secretário Davidson Magalhães, destacou que, dos mais de 18 mil micro e pequenos empreendedores formais ou informais beneficiados pelo CrediBahia (janeiro de 2019 a junho de 2021), cerca de 12.420 (67%) são mulheres. “Durante a pandemia cresceu muito o empreendedorismo feminino como forma de manutenção das famílias. Essa integração das duas secretarias visa dar uma consistência maior aos pequenos negócios que já existem na Bahia. São políticas que se somam para o empoderamento da mulher e ao mesmo tempo gerar emprego e renda”, afirmou.
Com informações da Setre
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