Em sua visita à Bahia para lançar o Parque Tecnológico Aeroespacial, em Camaçari, o presidente Lula (PT) também se encontrou com dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Dias d’Ávila e trabalhadores da Caraíba Metais/Paranapanema. Ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o chefe do Executivo brasileiro recebeu um documento que pede ajuda diante da situação da empresa.
O documento, tem um breve histórico da empresa e a categoria pede ação da União e do governo baiano para evitar a falência da companhia, que já foi estatal. A situação da Caraíba foi tratada pela Câmara Federal, quando o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) realizou audiência pública na Câmara Federal, em dezembro de 2022, para ouvir a empresa e os trabalhadores.
“A empresa é viável, é quase um monopólio, não tem concorrente no Brasil, chegou a essa situação por má gestão e precisa transmitir confiança para ter acesso a novos recursos”, afirma Daniel, que segue acompanhando as negociações.
Essa opinião é compartilhada pelo presidente do Sindicato, Valbirajara de Souza ‘Bira’. “Até hoje não dá para entender como a única produtora de cobre do Brasil está nessa situação”, ponderou e lembrou que a empresa é a principal produtora de cobre do País, suspendeu as operações há três meses e não paga salários desde novembro. Isso fez os funcionários acamparem na porta da Paranapanema.
ALTERNATIVAS
Segundo Bira, a carta entregue a Lula e Jerônimo destaca que a previsão de consumo de cobre no estado da Bahia é de 25 mil toneladas para o setor automotivo, com a chegada da BYD, e de 23 mil toneladas no setor eólico.
Ainda de acordo com o sindicalista, se a empresa não retomar as atividades, o estado deixará de arrecadar US$ 67 milhões de ICMS, o equivalente a R$ 337 milhões. “Por isso, defendemos a retomada, pelo estado, do controle da empresa, além da liberação imediata de R$ 3 milhões de créditos de ICMS para a regularização dos salários.
com informações do Sindicato e A Tarde
Compartilhe no WhatsApp
Comments