Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, uma empresa prestou ligada a um secretário da pasta do Esporte do governo Jair Bolsonaro (PL) prestou consultoria ao Instituto Emerson Sheik no processo de um convênio de R$ 2,7 milhões. Leonardo Castro ocupava o cargo na época, ao mesmo tempo em que a IRJ Sports, fundada por ele, atuava com burocracias do projeto do ex-jogador nas tratativas com o governo. Isso é o que se pode considerar uma jogada suja.
Diz ainda a reportagem da Folha que a pasta tocada por Castro também autorizou o instituto captar R$ 11,5 milhões por meio da lei de incentivo ao esporte, em oito projetos apresentados ao governo. O ex-secretário diz que não sabia da atuação da IRJ Sports no caso, mas que não vê impedimentos.
Já é sabido que Sheik assumiu uma “ONG de prateleira” para firmar o convênio com a Secretaria Especial do Esporte (LEIA AQUI). O objetivo era cumprir uma exigência legal de existência de três anos da entidade para firmar acordos do tipo com a União. Mas, o ex-jogador decidiu pedir o cancelamento da parceria ao governo no último dia 1º e citou “mudanças internas na entidade que impossibilitariam o cumprimento do objeto da proposta”.
A verba para a entidade havia sido reservada por emenda da bancada do Rio de Janeiro, a pedido do deputado Hélio Lopes (PL-RJ), um dos mais próximos do presidente Jair Bolsonaro. A IRJ foi fundada por Castro em 2014. Ele se desvinculou formalmente da empresa em maio de 2018, quando assumiu pela primeira vez o cargo no governo federal até janeiro de 2019.
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