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Jairo Araújo destaca importância do 13º para economia, que terá R$ 106 bilhões

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Um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que os brasileiros devem impulsionar o comércio com a segunda parcela do 13º salário. A projeção é que devem ser injetados R$ 106,29 bilhões na economia nacional. O pagamento total do benefício atingirá R$ 267,6 bilhões, um aumento de 6,2% em relação ao ano passado, descontada a inflação. O valor médio é de R$ 2.980,00.

Para o presidente da FEC Bahia (entidade que representa a categoria comerciária no estado), Jairo Araújo, o comércio, a categoria e a economia só ganham. “Festas tradicionais durante o ano, como São João, Black Friday e Natal, além de datas como Dia das Mães e Dia das Crianças, confirmam a importância de se gerar empregos com carteira assinada e políticas de valorização dos salários. O consumo das famílias representa mais de 60% do PIB brasileiro. São justamente os salários e a renda dos trabalhadores que fortalecem o mercado interno”, pontua.

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, “a expectativa é que a injeção desses recursos contribua de maneira significativa para a retomada do setor comercial e impacte positivamente o crescimento econômico no País, em 2023”.

Ainda de acordo com a Confederação, os gastos no comércio devem liderar o destino dos recursos, com R$ 37,35 bilhões (35%). A quitação e o abatimento de dívidas absorverão 34%, chegando a R$ 35,97 bilhões, seguidos pelos gastos no setor de serviços (R$ 20,31 bilhões) e poupança (R$ 12,66 bilhões).

SETORES MAIS IMPACTADOS

A segunda parcela do 13º representa um estímulo importante para o setor na reta final do ano. “A reversão da tendência de priorizar o pagamento de dívidas reflete não apenas a melhora das condições financeiras como também uma mudança no patamar de confiança na economia por parte dos consumidores”, avalia o economista da CNC, Fabio Bentes.

O economista diz que os segmentos mais impactados pelo benefício incluem hiper e supermercados (R$ 17,15 bilhões); combustíveis e lubrificantes (R$ 6,13 bilhões); lojas de vestuário e calçados (R$ 4,47 bilhões); e produtos de farmácia, perfumaria e cosméticos (R$ 3,86 bilhões).

com informações da CNC

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