A demissão em massa de servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) causa apreensão com as provas do Enem, marcadas para 21 e 28 de novembro. Cerca de 25 funcionários pediram exoneração nesta segunda (8), faltando poucos dias para aplicação do exame.
O fato aconteceu dias após o pedido de exoneração do coordenador-geral de exames para certificação, Eduardo Carvalho, e o coordenador-geral de logística da aplicação, Hélio Junior Rocha Morais.
Coincidentemente, a exoneração dos coordenadores aconteceu um dia após uma assembleia dos servidores do Inep, que denunciaram o risco de prejuízos durante a prova do Enem 2021 por suposta “falta de comando técnico” da presidência do Inep. Um grupo de funcionários denunciou que a atual gestão promove um “clima de insegurança e medo”.
De acordo com os relatos dos servidores, a aplicação das provas do Enem – marcadas para daqui a pouco mais de duas semanas – está sendo elaborada sem a atuação das Equipes de Incidentes e Resposta (ETIR), por decisão “arbitrária e unilateral” de pessoas com cargos de chefia, ligadas à presidência do instituto, comandada por Danilo Dupas.
Eles dizem que os técnicos do Inep não estão sendo ouvidos. A Associação dos Servidores (Assinep) informou que vai enviar um relatório de denúncias sobre os problemas para os parlamentares federais.
Com informações do G1
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