O mesmo estudo que mostra a queda do desemprego, revela o crescimento expressivo do trabalho precário no Brasil atual. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad), divulgada nesta quarta (31) pelo IBGE, aponta um grande exército de trabalhadores precarizados.
São pessoas sem direitos trabalhistas garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como férias, descanso semanal remunerado, 13º salário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
São considerados informais os trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares. Segundo o IBGE, o número desse segmento bateu recorde e ficou em 39,3 milhões (39,8% da população ocupada). No trimestre maio a julho, mais 559 mil trabalhadores foram obrigados e recorrer a informalidade para ter alguma renda.
O número de empregados sem carteira assinada também bateu recorde: 13,1 milhões de trabalhadores, o maior contingente desde o início da série histórica, em 2012. No trimestre, mais 601 mil trabalhadores foram contratados sem direitos.
Cerca 25,9 milhões estavam trabalhando por conta própria no trimestre, 326 mil pessoas a mais em relação ao trimestre anterior. A população desalentada, pessoas que desistiram de procurar trabalho depois de muito tentar e não conseguir caiu para 4,2 milhões.
com informações do g1
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