Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a segunda parcela (paga no dia 20/12) deve injetar mais de R$ 112 bilhões na economia brasileira. Somada a primeira parcela, o pagamento do 13º salário deve somar R$ 251,6 bilhões em 2022, valor 6,4% maior em comparação ao pago em 2021, mesmo com ajustes à inflação.
Pessoas com carteira assinada recebem, em média, R$ 2.870 durante o período. No ano anterior, o pagamento médio da parcela era de R$ 2.868. Trabalhadores dentro do mercado de trabalho representam um total de 56% dos beneficiários do pagamento. Já os aposentados e pensionistas somam 36% do grupo.
A pesquisa mostra que o dinheiro do décimo, em sua maioria, será para pagar dívidas, com R$ 42,7 bilhões para o setor. No total, o montante representa 38% do total projetado pela confederação.
SETORES BENEFICIADOS
Em termos de atividades econômias, o comércio fica em segundo lugar, com R$ 37,2 bilhões da parcela investidos pelos brasileiros no comércio. O total conta como 33% de todo o valor pago pelo décimo terceiro salário. Em terceiro e quarto lugar, estão estimados R$ 19,6 bilhões, ou 17% para serviços, e R$ 13 bilhões (12%) para a poupança.
Dentro da parcela destinada ao varejo, os principais setores beneficiados devem ser os super e hipermercados, com R$ 15,5 bilhões; vestuário e calçados com R$ 10,5 bi e utensílios domésticos, com R$ 4,34 bilhões.
RESUMO DA ÓPERA – Para quem vive dizendo que emprego com carteira assinada é ruim para quem emprega, é só analisar a importância de um dos seus benefícios: o 13º Salário. Com trabalho formal, ganham todos, especialmente o País. Ao retornarem os benefícios financeiros que recebem, os trabalhadores audam a movimentar todos os setores produtivos, girando a roda da economia e beneficiando as empresas.
com informações do iG
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