Após a manifestação nesta terça, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonocate), que representa cerca de 37 entidades sindicais, protocolou um ofício ao Ministério da Economia. Os servidores federais reivindicam uma reunião com o ministro Paulo Guedes para tratar da pauta salarial do funcionalismo que está sem reajuste há cinco anos.
Segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condisef), se o governo não se pronunciar até a segunda quinzena de janeiro, haverá uma reunião no dia 27 deste mês para “definir detalhes sobre uma eventual greve geral”, prevista para fevereiro.
No documento, os servidores federais alegam que as perdas inflacionárias (acumuladas desde 2017, para 80% dos servidores; e desde 2019, para os demais) já corroeram cerca de ¼ do poder aquisitivo de seus salários.
“Se não houver recomposição salarial em 2022, tais perdas poderão se acumular até 2024, haja visto as restrições impostas pela legislação fiscal vigente, sobretudo pela Lei Complementar nº 173/2020”, afirma o Fonacate.
Em tempos de BBB, os servidores colcam o ministro Paulo Guedes como o primeiro a ir para o paredão no Brasil.
Com informações do Metrópoles
Compartilhe no WhatsApp
Comments