O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou o fundador da Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, e o então diretor da rede, Pedro Daniel Magalhães, por sonegação fiscal de R$ 86 milhões.
Esta é a terceira denúncia feita e refere-se à sonegação realizada no período de junho de 2016 a maio de 2018. Os denunciados, por meio da RN Comércio Varejista SA, cobraram substituição tributária de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) na venda de mercadorias para compradores do Rio de Janeiro, mas os valores não foram recolhidos para a Fazenda Pública.
Segundo o MPMG, a operação gerou 58 infrações penais e prejuízo de R$ 18,05 milhões de Ufirs (Unidade Fiscal de Referência), equivalente a R$ 86,1 milhões. Cada infração pode gerar pena de seis meses a 2 anos de prisão e multa. O Ministério Público também pede a reparação dos danos causados ao erário do Estado.
Magalhães atuou como diretor superintendente da RN Comércio Varejista entre 21 de outubro de 2015 e 10 de maio de 2019. Para o Ministério Público, Ricardo Nunes, mesmo renunciando formalmente ao cargo de presidente em 21 de outubro de 2015, manteve-se à frente da empresa até 2019, compartilhando o poder de decisão com Magalhães.
MAIS R$ 400 MILHÕES
Os dois já foram denunciados em 2020 por sonegação, no período de 2012 a 2017, sendo alvos da operação Direto com o Dono, feita pelo Ministério Público, Polícia Civil, Secretaria da Fazenda do Estado e Advocacia Geral do Estado. A operação visava desestruturar suposta organização criminosa que teria sonegado R$ 400 milhões de ICMS.
com informações do BP Money, no Bahia Notícias
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