Na zona norte de Ilhéus, um hotel e um motel foram pegos desviando água da rede distribuidora da Embasa por meio de ligações clandestinas, em uma ação surpreendente durante o combate às fraudes realizada pela empresa. Estima-se que esses estabelecimentos tenham furtado cerca de 1,1 milhão de litros de água mensalmente, uma quantidade significativa capaz de abastecer 200 residências ou encher a piscina olímpica da Arena Aquática de Salvador, na Pituba.
A Embasa tomou medidas imediatas, registrando um boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes contra o Patrimônio. Os responsáveis enfrentarão multas e, após investigação, podem ser condenados de um a quatro anos de prisão, conforme estipula o artigo 155 do Código Penal, que classifica o furto de água como um crime contra o patrimônio. Além das penalidades legais, eles serão obrigados a pagar pelo volume de água desviado desde antes do flagrante.
Felipe Madureira, gerente da Embasa em Ilhéus, enfatiza o compromisso da empresa em combater as fraudes para assegurar um serviço de qualidade à população. Ele destaca que a descoberta das ligações clandestinas na zona norte foi possível graças ao geofonamento, uma técnica que identifica vazamentos não visíveis, nos quais a água permanece abaixo da superfície do solo. Esse trabalho é realizado à noite, utilizando equipamentos mecânicos e eletrônicos que detectam ruídos característicos desses vazamentos.
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