Terra natal do mundialmente conhecido escritor Jorge Amado, Itabuna completa 111 anos de emancipação política. Foi do apogeu do cultivo de cacau à diversificação produtiva, por conta da crise com a vassoura-de-bruxa, e centro regional de comércio e de serviços.
O maior desafio para um município mais que centenário é recuperar a esperança do seu povo em um futuro promissor, com desenvolvimento e justiça social. Isso porque a história recente das administrações, com raras exceções, tem sido desastrosa para sua gente.
São décadas de uma cidade paralisada e sem perspectiva, marcada pela ausência de planejamento e com gestores que deixaram de fazer a grande política pela opção de atender os interesses imediatos dos seus respectivos grupos políticos.
O resultado desse modelo é uma cidade mergulhada em uma crise profunda, refletida no desemprego, problemas ambientais, ausência de um um plano de mobilidade urbana, com um cinturão de pobreza imenso e pouca perspectiva para os itabunenses.
Nada como o aniversário da terra que amamos para refletir sobre o que se quer para o seu futuro. É nesse quadro que o prefeito Augusto Castro tem a responsabilidade de virar a página na gestão pública. Tem tudo nas mãos e o mais importante: uma cidade polo comercial, educacional, de saúde e de serviços. Com todas as condições para dar a volta por cima.
Itabuna precisa de um gestor que governe mais para a cidade e menos para os interesses de grupos políticos ou exclusivamente para o setor privado. O prefeito tem a missão de liderar a recuperação da esperança do seu povo. Se conseguir, entrará para a história. Nesses 111 anos, a aposta é essa.
A Redação
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