Antes de eleito, o então candidato Jair Bolsonaro fez uma promessa com muita firmeza. Em vídeo, disse que era contra a privatização da Eletrobras, a empresa que tem a ver com a conta de luz dos brasileiros.
Já presidente, enviou a Medida Provisória (MP-1031/21) que privatiza a estatal. No dia 19/05, a Câmara Federal aprovou, por 313 votos favoráveis e 166 contrários, o texto-base da MP. Aliás, o parecer foi do baiano Elmar Nascimento (DEM-BA). ASSISTA:
A privatização da empresa é desejada há muito tempo pelo setor privado e por seus representantes no Congresso. Com o golpe em Dilma Rousseff (PT), Michel Temer incluiu a empresa no Plano Nacional de Desestatização (PND).
CRIME DE LESA-PÁTRIA
Em suas redes sociais, o ex-presidente Lula chamou atenção para os prejuízos: elevação das tarifas de energia, conta de luz com preços abusivos (como combustíveis e gás de cozinha) e risco de apagões (como no Amapá em novembro de 2020). Falhas da empresa privada afetou o abastecimento de energia elétrica e água encanada, além dos serviços bancários, internet e telefonia naquele estado.
Explicou que a Eletrobras é a maior empresa de energia da América Latina, com 48 usinas hidrelétricas; 62 eólicas; 12 termelétricas; duas termonucleares e uma solar, além de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão.
Lula lembrou que a Eletrobrás foi responsável pelo programa Luz para Todos. “Criado no nosso governo, levou energia elétrica a quase 17 milhões de brasileiros que viviam na escuridão em pleno século 21″, postou, afirmando que a privatização é um crime!
Com informações da CTB / Foto de Rudja Santos/Amazônia Real
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