Parece que a direção da maior empresa brasileira, ainda estatal e vinculada ao governo, está vivendo em outro mundo. Ao Petrobras anunciar a redução de 1,9% na gasolina e aumento de 5,9% no gás de cozinha, mostra total insensibilidade com a realidade atual do povo brasileiro. Apenas o preço do diesel seguirá o mesmo dos últimos 40 dias.
A empresa e o governo não veem os 14 milhões de desempregados e que a pobreza aumentou? O número de pobres passou de 9,5 milhões (agosto de 2020) para mais de 27 milhões (fevereiro de 2021). Sem contar a alta de preços nos alimentos. Está faltando comida na mesa. Tem muita gente com fome.
O argumento soa como um tapa na cara dos brasileiros: “Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, afirma a companhia, em comunicado.
PEGA A VISÃO, GENERAL
O general da reserva e presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, precisa saber a real. Em Itabuna, por exemplo, o preço do gás de cozinha chega a R$ 90,00. É só imaginar a situação das famílias com o desemprego em alta, auxílio emergencial reduzido para R$ 250,00 (média) e aumento da pobreza. Tem gente que voltou a cozinhar com carvão e lenha.
A maior empresa brasileira não pode fugir do seu papel no desenvolvimento do Brasil, mas precisa ser dirigida observando o seu papel social. Gás de cozinha é item de primeira necessidade para a grande maioria do povo brasileiro.
Ficar importando combustíveis e seguindo o preços preços internacionais, quando o Brasil é autossuficiente, é absurdo. É evidente, que essa política interfere nos preços dos derivados. A Petrobras não pode deixar milhões de brasileiros comprando gás de cozinha ao preço que está e ainda aumentar o valor. Pega a visão, general e capitão que preside o País.
Com informações da CNN e O Globo
Compartilhe no WhatsApp
Comments