Até o final do ano, especialistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) retoma os testes clínicos do tratamento brasileiro que eliminou o vírus do HIV, causador da Aids, de um morador de São Paulo. A equipe responsável é liderada pelo pesquisador e infectologista Ricardo Sobhie Diaz.
Segundo ele, nesta nova etapa vai se ampliar para 70 ps participantes dos testes clínicos. “Já temos os recursos, temos a aprovação, só não começamos por causa da pandemia. Entendemos que não seria ético trazer pessoas que estão bem no tratamento com coquetel tradicional para fazer a pesquisa, expondo-as à Covid-19”, justificou.
O voluntário curado é um homem de 36 anos que foi considerado curado após o HIV desaparecer de suas amostras sanguíneas. Ele é o terceiro caso registrado no mundo de cura do HIV, junto outros dois reconhecidos pela comunidade científica: Timothy Ray Brown, na Alemanha, e Adam Castillejo, na Inglaterra. Os dois foram submetidos a um transplante de medula óssea e se livraram do vírus.
No Brasil, os cientistas acompanhavam 30 voluntários que tinham uma carga viral do HIV baixa e por isso não transmitiam a doença, mas faziam tratamento padrão com coquetéis disponíveis. O “paciente de São Paulo”, que fazia parte deste grupo inicial, recebeu um tratamento intensivo que combina o tradicional coquetel de medicamentos com nicotinamida.
Com informações do Metrópoles
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