O vale-gás prometido pelo presidente Bolsonaro já é garantido às famílias carentes por vários governos estaduais. O benefício alivia a situação no momento em que o preço do botijão de 13 quilos aumentou 25% entre julho de 2020 e junho deste ano, passando de R$ 69,96 para R$ 87,44. A informação é do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).
Essa situação fez parte da população mais carente voltar a cozinhar com lenha. Em abril, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o governo concluiria as discussões em dois meses, mas ficou só no papel.
São Paulo anunciou a ampliação do programa que paga R$ 300 em três parcelas de R$ 100 a cada dois meses. Será destinado para famílias em situação de extrema pobreza e pobreza (com renda per capita de R$ 178) não inscritas no Bolsa Família.
No Maranhão, o programa começou em maio, com o valor da primeira parcela em R$ 71,50. Em breve, o auxílio será pago por meio de cartões com créditos para a recarga do botijão e passará para R$ 105. O Ceará adotou a medida em duas etapas e já distribuiu 501.543 botijões em 2020 e 2021.
“Iniciativas estaduais atendem aqueles Estados que têm condições. Uma iniciativa federal beneficiaria a todos”, diz o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e professor de planejamento energético da UFRJ, Maurício Tolmasquim, defendendo um programa nacional.
Com informações de O Estado de S. Paulo
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