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Essa é pra gringo ver: BB paga curso para presidente que é fluente em inglês

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O presidente do Banco do Brasil (BB), Fausto de Andrade Ribeiro fala fluentemente o inglês, mas entrou em um curso de imersão no idioma custeado pelo próprio banco. Sem licitação, o a instituição pagará R$ 8.740 pelo curso de 48 horas no Professor Prime English School, escola localizada em Brasília. A entrada custou R$ 1.540 e o restante será quitado em cinco parcelas de R$ 1.440.

Semana passada, o BB divulgou seu balanço do primeiro trimestre de 2022 que aponta um recorde para o período, com lucro líquido ajustado de R$ 6,6 bilhões. A divulgação do balanço gerou forte reação nas redes sociais, porque a população imediatamente fez comparação da situação do banco frente à realidade econômica por qual passa o país.

A escola de inglês foi contratada diretamente pelo banco, sem licitação, a pedido do próprio presidente. Esse negócio é a parte do programa de bolsa de idiomas oferecido aos demais funcionários do banco, que, se preencherem os requisitos para participação, apresentam mensalmente a nota fiscal, declaração de frequência e BB faz o ressarcimento de uma parte do valor. Ou seja, os empregados do BB só têm acesso ao curso de idioma em um processo mais complexo do que o utilizado por Ribeiro enquanto presidente.

BOA REMUNERAÇÃO

Segundo a coluna Grande Angular, do site Metrópoles, o presidente do Banco do Brasil recebe um salário-base de R$ 68.781, mais remuneração variável que pode ultrapassar R$ 500 mil por ano e benefícios como auxílio-moradia (R$ 1,8 mil por mês), plano de saúde mensal (até R$ 10 mil mensais), seguro de vida (R$ 9,1 mil anual); avaliação de saúde (R$ 8,6 mil anual); e previdência complementar (R$ 5,2 mil mensais).

Em nota enviada à coluna, o BB disse que o presidente Fausto de Andrade Ribeiro “possui fluência em inglês, com certificações que comprovam essa qualificação, e foi executivo do BB no exterior por 3 anos”. O banco afirmou que “a realização de cursos de línguas faz parte da atualização permanente dos executivos do Banco do Brasil, dada a necessidade de relacionamento constante com empresas, investidores e gestores do exterior, dos mais diversos segmentos da economia e da sociedade”.

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com informações do Metróples

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