A tese defendida secretário de política econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida (corte de 30% nos recursos do Sistema S) começou a ser rejeitada por lideranças da indústria baiana. O representante do governo propôs “passar a faca” no sistema criado para qualificação da mão de obra de jovens brasileiros.
Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban, considerou a proposta uma “involução”, ao destacar a necessidade de contribuição do governo federal para “agregar em vez de desagregar”.
A ideia também foi condenada pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga. “Querer desestruturar o trabalho já realizado pelo Sesi e pelo Senai por meio de uma ‘facada’, na tentativa de enfraquecer instituições com capacidade para contribuir com os esforços de reduzir a informalidade e o desemprego no país, isso, sim, é condenar uma parcela da população à pobreza”, declarou.
Dados da Fieb, mostram que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) é a principal instituição de ensino técnico e profissional do país, tendo formado mais de 80 milhões de trabalhadores em 80 anos.
“Nosso compromisso permanente é prover formação profissional de qualidade, principalmente para pessoas de baixa renda, gerando oportunidades”, afirmou o diretor do Senai Bahia, Rodrigo Vasconcelos.
Com informações de A Tarde
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