Reportagem da revista Veja mostra mais um tema que o Sergio Moro (Podemos) terá que explicar: a consultoria Alvarez & Marsal, empresa onde o ex-juíz trabalhou após deixar o governo Bolsonaro, informou ao Tribunal de Contas da União (TCU) que 75% de todos os honorários que recebe no Brasil foram de empresas investigadas pela “lava jato”, operação conduzida por Moro.
A revista revela que, nos últimos anos, a consultoria recebeu quase R$ 42,5 milhões de empresas pilhadas pela atuação de Sergio Moro e do Ministério Público Federal: R$ 1 milhão por mês da Odebrecht e da Atvos (antiga Odebrecht Agroindustrial); R$ 150 mil da Galvão Engenharia; R$ 115 mil do Estaleiro Enseada (que tem como sócias Odebrecht, OAS e UTC); e R$ 97 mil da OAS.
Segundo publicação, a Alvarez & Marsal não quer informar quanto pagou a Moro no período em que ele trabalhou lá. A consultoria teria dito que não considera o TCU o órgão competente para investigar uma relação privada. A pedido do subprocurador Lucas Rocha Furtado, o Tribunal abriu procedimento para investigar a ida de Moro para a empresa. O conflito ético é evidente, mas o TCU investiga também se houve proveito econômico.
RESUMO DA ÓPERA – Nada como o tempo, a história e fatos para esclarecer determinada posição de agentes públicos. Essas informações confirmam o comportamento duvidoso de um juiz que foi endeusado como herói do combate à corrupção no Brasil. Começou a ser desmascarado por profissionais do Direito, que sempre mostram os procedimentos ilegais de Moro na Lava Jato. A história mostra que suas decisões ajudaram quebrar grandes empresas, contribuindo para o aumento do desemprego e da pobreza no Brasil. Que ele mentiu, pois aceitou fazer parte do governo que está destruíndo o País e foi trabalhar em uma empresa responsável pela condução de várias dessas recuperações judiciais.
Com informações da Veja
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