Mesmo com a proibição da cobrança para despachar bagagem, deve ter novo aumento no preço das passagens aéreas. O setor prevê enfrentar um cenário de instabilidade nos próximos quatro meses devido à alta de custos operacionais.
Segundo a Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), o valor do bilhete é fortemente impactado pelo dólar, que segue encarecendo itens como o combustível dos aviões, a manutenção e o arrendamento de aeronaves. De janeiro a maio, a alta do querosene chega a 48,7%, segundo dados da Petrobras compilados pela associação. No ano passado, o aumento acumulado foi de 92%.
Nesta quinta (5), senadores indicaram ao governo e às empresas que aprovarão o projeto para permitir que o passageiro despache sem taxa extra uma bagagem de até 23 quilos em voos nacionais e de até 30 quilos em voos internacionais.
ACIMA DA INFLAAÇÃO
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que, em janeiro deste ano, o preço médio das passagens no mercado doméstico foi de R$ 478,34, valor 20% acima do registrado no mesmo período de 2021. No IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), as passagens aéreas subiram 9,43% em abril, após um recuo de 7,5% em março. A alta foi puxada pelo valor do querosene.
Pelas regras atuais, o passageiro pode levar uma bagagem de mão até 10 kg, sem pagar taxas adicionais, em viagens para destinos nacionais. Acima disso, precisa despachar e pagar uma taxa que varia conforme o peso da mala e a companhia aérea.
com informações do BNews
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