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É de fachada a empresa que receberia R$ 222 milhões pela Covaxin, avaliam senadores

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A empresa usada para tentar receber US$ 45 milhões (mais de R$ 222 milhões) pela compra da Covaxin, a Madison Biotech, seria de fachada. É o que avaliam senadores da CPI da Pandemia. Isso porque ela está sediada local com cerca de 600 empresas de fachada registradas, segundo investigações internacionais. Essa imagem na matéria foi mostrada pelo G1: uma casinha que consta como endereço da Madison, em Cingapura.

“Essa mesma empresa está envolvida em irregularidades no Paraguai na venda da mesma vacina”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, ao blog do Valdo Cruz, no G1. Essa e outras suspeitas fizeram a CPI iniciar apuração de quem são os sócios da empresa, com quem ela possui transações financeiras e por quem foi criada, em fevereiro do ano passado.

A negociação para a compra da Covaxin está sob suspeita(LEIA AQUI). O ministro da Saúde, inclusive, já pediu para o setor jurídico da pasta analisar o contrato. Em coletiva de imprensa, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, disse que a Madison é um braço legal da Bharat Biotech, fabricante da vacina.

O governo não apurou as denúncias feitas pelo servidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, e o irmão dele, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF). Mas, pediu à Polícia Federal que investigue os dois denunciantes.

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