Para cumprir a solicitação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro (PL-RJ) apresentou, nesta quarta (27), sua defesa em relação à sua hospedagem na embaixada da Hungria, ocorrida em fevereiro deste ano.
Os advogados Fabio Wajngarten e Amador Cunha Bueno destacaram que, dias antes da visita à embaixada, o ministro Moraes havia imposto medidas cautelares, como a apreensão do passaporte e a proibição de sair do país, indicando que a prisão preventiva não estava iminente.
Ressaltaram que não fazia sentido sugerir que a visita de Bolsonaro à embaixada fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga, considerando as medidas cautelares já impostas. “Portanto, diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”, diz a defesa na petição.
A defesa expressou a confiança de Bolsonaro no Estado democrático de direito e a disposição para colaborar. Também solicitaram acesso imediato aos autos do processo.
O episódio fez a Polícia Federal iniciar uma investigação para verificar se Bolsonaro organizou uma possível tentativa de fuga para a Hungria. Segundo a Folha de S.Paulo, a suspeita é que ele teria planejado se exilar no país europeu, aproveitando sua boa relação com o presidente húngaro, Viktor Orbán, líder de extrema-direita.
com informações do iG
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