Mesmo ainda sob efeito da pandemia, o comércio varejista vai se recuperando e mostrando sua força. Em abril, as vendas cresceram 10,4%, se comparado a março, representando a maior alta para o mês desde 2000 e a maior desde agosto de 2020.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
Importante nos números é que o comércio é um dos principais termômetros da recuperação da economia, que vai reagindo mesmo com o governo federal não apontando projetos nem caminhos para o Brasil.
A pesquisa mostra que, se comparando as vendas de abril 2021 com o mesmo mês do ano passado, as vendas na Bahia cresceram 36,6%. No acumulado do ano, a taxa foi positiva em 5,0%. Foi melhor do que no país, quando a expansão foi de 23,8%, e 4,5% em relação à mesma análise, respectivamente.
Segundo a SEI, o resultado mostra a confiança do consumidor que recuperou parte das perdas sofridas em março e do dinamismo do mercado de trabalho baiano.
POR SETOR
O crescimento foi positivo também por segmentos: Tecidos, vestuário e calçados (201,2%); Artigos de uso pessoal e doméstico (191,2%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (151,8%); Móveis e eletrodomésticos (138,0%); Livros, jornais, revistas e papelaria (118,8%); Combustíveis e lubrificantes (34,6%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (27,8%).
Quanto aos subgrupos, igualmente positivas as vendas: Eletrodomésticos (151,4%) e Móveis (105,2%).
VAREJO AMPLIADO
O comércio varejista ampliado (varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção) teve expansão de 51,9% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 1,7%.
Em relação a Material de construção, as vendas no mês de abril cresceram 21,9%, na comparação com o mesmo mês de 2020. Para o acumulado dos últimos 12 meses o crescimento foi de 13,5%.
Fonte: Ascom/Seplan
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