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Consumo nos Lares tem alta de 2,47%, mostra estudo da Abras

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Importante termômetro de como anda a economia, o consumo de produtos essenciais no Brasil, pelas famílias, tem apresentado considerável melhora. Medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o índice Consumo nos Lares Brasileiros encerrou o semestre com alta de 2,47%. Comparado com junho do ano passado, a alta é de 6,96%. O resultado contempla os formatos de loja, atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce.

Segundo o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, houve consumo consistente e gradual até o fim do semestre favorecido pelo recuo do desemprego, de reajustes salariais, da consolidação dos programas de transferência de renda. A entidade diz que o aumento do consumo foi influenciado por R$ 85,4 bilhões em recursos dos programas de transferência de renda do governo federal como o Bolsa Família, o Primeira Infância (a partir de março), o Benefício Variável Familiar (a partir de junho) e os Auxílios Gás pagos em fevereiro (R$ 112,00), abril (R$ 100,00) e junho (R$ 109,00).

Além disso, os reajustes do salário-mínimo em janeiro e em maio, os reajustes das bolsas da educação Capes e CNPQ, os reajustes dos servidores civis do Poder Executivo, o resgate do PIS/Pasep, o pagamento dos lotes residuais de Imposto de Renda 2022, a ampliação da isenção do imposto de renda, os pagamentos do 1º e 2º lotes de Restituição do Imposto de Renda, o pagamento de precatórios e a antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS também contribuíram para essa elevação.

PREÇOS EM QUEDA

Dados da Abras mostram que o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) registrou queda de 1,75% no semestre. Em junho, todas as regiões pesquisadas registraram deflação nos preços da cesta, que passou de R$ 750,22 em maio para R$ 741,23, um recuo de -1,20%, na média nacional.

As carnes tiveram o maior recuo de preços: carne bovina – cortes do traseiro (-8,20%) e cortes do dianteiro (-5,88%); frango congelado (-5,78%) e pernil (-2,42%). Entre os itens básicos, as maiores quedas foram: óleo de soja (-24,52%), café torrado e moído (-3,42%) e farinha de trigo (-1,10%). As altas foram puxadas por farinha de mandioca (+9,53%), leite longa vida (+9,17%), arroz (+6,45%), feijão (+4,78%).

Observando regionalmente, a maior queda no indicador ocorreu na Região Norte (-2,11%), seguida do Centro-Oeste (-2,09%), Nordeste (-1,51%), Sudeste (-1,17%) e Sul (-0,30%

CENÁRIO POSITIVO

Ainda segundo a Abras, os 13º Salário, o pagamento de três lotes de restituições do Imposto de Renda, além dos programas de transferência de renda, devem refletir positivamente no consumo das famílias. O consumo deve ser incentivado por ofertas de datas como o Dia dos Supermercados (11 de novembro), Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday, Natal e Ano Novo.

com informações da Agencia Brasil

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