Responsável por mais de 60% do PIB brasileiro, o consumo nos lares brasileiros encerrou o primeiro bimestre em alta de 1,44%. Na comparação com fevereiro de 2022, houve alta de 0,95%. A informação é da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
O resultado contempla os formatos de loja atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Segundo a Abras, contribuíram para um consumo positivo o reajuste do salário mínimo, a manutenção do valor de R$ 600 do Bolsa Família, o pagamento do auxílio gás (fevereiro) e a menor pressão inflacionária nos preços dos alimentos.
De acordo com a entidade, devem sustentar o consumo nos lares no primeiro trimestre o reajuste do salário mínimo em 7,42% para mais de 60 milhões de pessoas; o pagamento de R$ 600 do Bolsa Família; o auxílio gás no valor de 100% da média nacional do botijão, pago em fevereiro; o resgate do PIS/Pasep (de fevereiro a dezembro) e o pagamento, a partir de 20 de março, de R$ 150 por criança de até 6 anos para as famílias inscritas nos programas de transferência de renda.
Outros recursos anunciados ou em análise pelo governo federal tendem a ser direcionados para o consumo de alimentos, como a revisão e ampliação das bolsas da área da educação, o reajuste dos servidores civis do Poder Executivo e o novo reajuste do salário mínimo a partir de 1º de maio. Para 2023, deve haver, inicialmente, um crescimento de 2,5% do consumo nos lares.
com informações da Agência Brasil
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