A situação difícil da economia e insensibilidade do ministro Paulo Guedes podem fazer o Congresso Nacional prorrogar o pagamento do auxílio emergencial por até dois meses.
A afirmação foi do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante participação na 22ª edição da CEO Conference Brasil, do banco BTG Pactual. Para ele, é possível enquanto não houver a criação de um novo programa social que substitua o Bolsa Família. A ideia é apresentar uma Medida Provisória que eleve o valor do benefício, amplie o público e crie um bônus para desempenho escolar e esportivo.
“[O auxílio emergencial] pode eventualmente ser reeditado mais um mês ou dois meses, enquanto não há implantação de um programa perene de assistência social. É isso que o Congresso Nacional fará, ou como protagonista, ou como coadjuvante, não importa. O importante é que ao final possa ser implantado no Brasil um programa social consistente, balizado, justo, com aferição a respeito das pessoas realmente merecedoras”, disse.
TEM DINHEIRO PARA VALOR MAIOR
As centrais sindicais lutam para aumentar o valor do auxílio, os mesmos R$ 600,00 do ano passado. Inclusive, tem ato nesta quarta (26), em Brasília, e esse é uma das bandeiras do movimento sindical.
O Peleja já havia mostrado que o governo tem de onde tirar recursos (LEIA AQUI), dentro da Constituição Federal. O estudo é do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Sua Nota Técnica 242 mostra várias fontes para esse dinheiro, como o empréstimo compulsório para despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública. Seria estabelecido para empresas com patrimônio líquido igual ou superior a R$ 1 bilhão, podendo arrecadar mais de R$ 40 bilhões por ano.
O pagamento do auxílio emergencial em 2021 começou em abril e acaba em julho. O benefício varia de acordo com a composição da família. As parcelas vão de R$ 150 a R$ 375 por mês.
Com informações do Bahia Notícias
Compartilhe no WhatsApp
Comments