A Câmara Federal aprovou, nesta quarta (11) e em primeiro turno, a PEC da reforma eleitoral. O texto-base aprovado prevê o retorno de coligações proporcionais e rejeita o “distritão”. Foram 339 votos a favor, 123 contra e cinco abstenções.
Como muda a Constituição, a matéria precisa ser aprovada em dois turnos na Câmara e no Senado para entrar em vigor. Para valer nas eleições de 2022, as mudanças precisam ser promulgadas até o início de outubro.
O resultado foi um acordo construído entre líderes partidários em plenário. No ponto “distritão”, 423 deputados votaram pela exclusão, 35 foram a favor e houve quatro abstenções.
Segundo os deputados que votaram contra, pelo “distritão” seriam eleitos os candidatos mais votados, o que enfraquece os partidos e favorece candidaturas de pessoas famosas ou muito ricas, com chances de terem mais votos.
GARANTE AS MINORIAS
Esse modelo dificultaria a renovação dos representantes na Câmara, enfraqueceria os partidos e fortaleceria candidatos individualmente, prejudicaria a pluralidade das candidaturas e enfraquece representantes das minorias.
Se não foi o melhor, o texto aprovado fortalece a democracia em torno da pluralidade de ideias na política e amplia participação de mulheres e negros. São conquistas importantes em país ainda muito desigual.
A Redação, com informações do UOL e Vermelho
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