O depoimento do dono do curso de idiomas Carlos Wizard, criou uma nova categoria na CPI da Covid: o silêncio bilíngue. Nesta quarta (30), o empresário decidiu ficar calado [em português e inglês] diante das perguntas dos senadores.
No 15 minutos iniciais, quando falou espontaneamente, negou ter participado ou ter tomado conhecimento da existência do chamado “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia.
“Se porventura esse suposto gabinete paralelo existiu, eu jamais tomei conhecimento e tenho qualquer informação a esse respeito. Jamais fui convidado, abordado, convocado para participar de qualquer gabinete paralelo. E essa é a mais pura expressão da verdade”, pontuou.
O empresário também usou a religião para justificar a sua colaboração com o Ministério da Saúde. Alegou ter sido convidado por Pazuello a “salvar vidas” e que, motivado pela fé e pelo compromisso social, teria aceitado desde que a sua atuação fosse voluntária e sem fins de lucratividade.
Resta saber como a CPI vai poder contar com essa “bela ajuda” sintética de Carlos Wizard nas investigações.
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