Nesta quinta (28), em Brasília, os presidentes do Brasil, Lula (PT), e da França, Emmanuel Macron, assinaram 21 acordos, entre eles o de cooperação jurídica internacional em matéria penal; declaração de intenções relativas ao reforço da cooperação contra o garimpo ilegal; cartas de intenção sobre cooperação entre o Parque Amazônico da Guiana e o Parque das Montanhas de Tumucumaque; e a declaração de intenções destinadas a reforçar a cooperação franco-brasileira a fim de garantir a integridade do espaço informativo.
A França é o 3º maior investidor no Brasil, pelo critério de controlador final, com cerca de US$ 38 bilhões investidos. Em 2023, a corrente de comércio bilateral alcançou US$ 8,4 bilhões, com US$ 2,9 bilhões de exportações brasileiras.
Segundo o Palácio do Planalto, o objetivo é fortalecer a cooperação científica na área da biodiversidade, já que a França, por meio da Guiana Francesa, é o único país europeu a ter fronteiras com o Brasil. São cerca de 1.600 quilômetros de fronteira com o Amapá.
O Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade Amazônica, iniciado em 2008, vai funcionar como uma rede virtual de universidades, institutos e iniciativas de pesquisa voltadas para as áreas de bioeconomia, saúde, sustentabilidade e mudanças climáticas.
PARCERIA PELA SUSTENTABILIDADE
“A parceria estratégica com a França traduz nossa busca por modernizar nossas economias com sustentabilidade e respeito aos direitos humanos. São incontáveis as possibilidades futuras para os nossos países cooperarem e se desenvolverem juntos”, afirmou o presidente Lula.
O presidente francês Emannuel Macron ressaltou que a bioeconomia está no âmago da agenda comum entre os países. “Queremos desenvolver atividades econômicas sustentáveis de forma respeitosa com a Floresta Amazônica. Assinamos muitos protocolos que vão marcar o que vamos fazer nos próximos anos no campo da pesquisa, capacitação e tecnologia”, declarou.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou da cerimônia e também assinou o documento, junto dos ministros da Educação e das Relações Exteriores. “Essa reativação vai impulsionar sobremaneira a cooperação entre Brasil e França em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação nas áreas de biodiversidade e bioeconomia, trazendo também desenvolvimento social e econômico”, ressaltou Luciana Santos.
com informações do governo federal
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