O artesanato é um bom negócio e fonte de renda para aproximadamente 17 mil pessoas na Bahia. O setor ganha destaque no estado e cresceu 20% neste ano, comparado a 2022, segundo a Coordenação de Fomento ao Artesanato da Bahia (CFA), vinculada à Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
Para o coordenador da CFA, Weslen Moreira, a Bahia é um cenário fértil para o desenvolvimento do artesanato e isso vem sendo impulsionado com iniciativas e eventos específicos para esses profissionais. “Temos uma diversidade muito grande que é próprio de um lugar ancestral que é a Bahia. Essa trajetória indigena e afro europeia nos garante uma criatividade e uma capacidade de produzir coisas que é algo ímpar no mudo. Nós temos produção das melhores do mundo, falo isso com muita segurança”, afirma.
Entretanto, os artesãos enfrentam dificuldades na valorização e exposição de seus trabalhos. Um dos desafios é justamente o perfil de seus empreendedores. Segundo Weslen, em sua maioria, os artesãos têm uma renda mensal de até um salário mínimo e não são formalizados.
Por isso, a CFA tem orientado e feito um trabalho para que esses profissionais façam a carteirinha na própria coordenação. Com isso, o volume de artesãos cadastrados no estado saiu 14 mil no ano passado para 17 mil neste ano, colocando a Bahia na segunda posição no ranking nacional de cadastros desses profissionais.
com informações da Setre
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