Em seu segundo dia, os famosos que cantaram no Lollapalooza reforçaram uma tendência já iniciada ontem: os protestos contra o presidente Jair Bolsonaro. Veja alguns dos artistas que aproveitaram sua visibilidade no palco do festival para se posicionar contra Bolsonaro
Detonautas
A banda responsável por abrir o primeiro dia do festival contou com um discurso de seu vocalista, Tico Santa Cruz, sobre a pandemia de covid-19. No momento em que uma foto do presidente apareceu no telão, a plateia fez as vezes de carrasca e entoou um “Bolsonaro, vai tomar no c*”. O cantor pediu ainda que o amor vença e ressaltou a democracia durante a música “Você me faz tão bem”
Marina
A cantora britânica, anteriormente conhecida como Marina and the Diamonds, aproveitou o momento no palco enquanto cantava para protestar contra Jair Bolsonaro e o presidente russo, Vladimir Putin. “Foda-se Putin e foda-se Bolsonaro”, gritou a artista, durante a performance da música “Man’s World”. A plateia seguiu Marina e também xingou o presidente do Brasil.
Silva
Atração do segundo dia, Silva se empolgou quando sua plateia começou a xingar o presidente. A banda do músico acompanhou os gritos no ritmo de uma música e, ao final, Silva elogiou e declarou que aquela era “sua galera”.
Jão
Logo depois de Silva, Jão continuou o coro contra o presidente. Além de estimular quando a plateia começou a xingar Bolsonaro, Jão ainda foi além e pediu para que os adolescentes presentes no evento que pudessem votar, tirassem seu título de eleitor. “Não adianta nada estar aqui e não votar, p*rra”, declarou.
Emicida
Atração da noite do segundo dia, Emicida – um conhecido crítico de Bolsonaro – não poupou críticas ao presidente desde a abertura do show. Emicida já começou sua apresentação pedindo, assim como Jão, para que os jovens tirem o título de eleitor e, em seguida, fez parte dos coros de “Bolsonaro, vai tomar no c*”. No final do show, na performance de “Amarelo”, a plateia se empolgou e voltou a xingar o presidente.
Djonga
O rapper Djonga foi o artista que confrontou mais ativamente a decisão do TSE sobre manifestações. Diante de uma multidão que o esperava, ele ironizou dizendo que gosta de desobedecer e xingou o presidente. “Eu odeio o Bolsonaro. Disseram que não pode falar? Eu vou falar 22 vezes”, disse. Ele ainda afirmou que a frase “fogo nos racistas” é o grito de sua geração e pediu atenção para a causa antirracista. “É hora do Brasil inteiro ouvir esse grito mais importante de todos.”
Com informações Uol
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