Entidades representativas dos profissionais da saúde realizaram, nesta sexta (9), o ato nacional em defesa do pagamento do piso da enfermagem, já aprovado em lei. Em Itabuna, a manifestação aconteceu na Praça Adami.
O movimento repudia a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que suspendeu a Lei nº 14.434/2022, que institui o piso. Inexplicavelmente, o magistrado justifica a decisão “até que seja esclarecido” o impacto financeiro da medida para estados, municípios e hospitais. Ele atendeu a um pedido da CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços).
Segundo a vereadora Wilmaci Oliveira (PCdoB), que é técnica de enfermagem e presidenta do Sindserv, a mobilização ocorre no mesmo dia em que o pleno do STF julga a decisão de Barroso. “Lutamos muito por essa conquista e o reconhecimento do nosso trabalho. A sociedade já reconheceu e não vamos permitir que uma canetada retire o nosso piso”, afirmou, dizendo que não é aceitável prejudicar os profissionais da enfermagem.
A lei publicada na edição do dia 05 de agosto do Diário Oficial da União define que os enfermeiros devem receber pelo menos R$ 4.750 por mês. Técnicos de enfermagem devem receber no mínimo 70% disso (R$ 3.325). Já auxiliares de enfermagem e parteiras têm de receber pelo menos 50% desse valor (R$ 2.375).
com informações do Sindserv
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