Com a aprovação do projeto da vereadora Wilma Oliveira (PCdoB), a capoeira e a Lavagem do Beco do Fuxico se tornaram patrimônios imateriais da cultura itabunense. A sessão que aprovou a matéria aconteceu no último dia 11 de outubro, emocionando capoeiristas e admiradores e foliões da tradicional festa. O projeto segue para sanção do prefeito Augusto Castro (PSD).
“É uma alegria muito grande e de uma importância histórica, pois cria um sentimento de pertencimento junto aos cidadãos. Uma demonstração de compromisso do nosso mandato junto aos capoeiristas, representantes dos blocos carnavalescos e demais produtores de cultura”, celebrou a parlamentar.
Para Wilma, a aprovação garante mais respaldo ao município para apoiar, com recursos públicos, as iniciativas de preservação da cultura. “Além de prestarmos um tributo à capoeira e à Lavagem, como manifestação cultural importante, representa para Itabuna o seu reconhecimento de políticas públicas para cuidar do seu patrimônio cultural”, destacou.
MAIS VALORIZAÇÃO
Segundo Matheus Soares de Lucena, conhecido como Mestre Garrote, a capoeira já vem de um processo de reconhecimento desde o início do ano de 2004. “Temos o nosso reconhecimento Nacional desde 2008 e em 2014 a Unesco reconheceu como Patrimônio imaterial da Humanidade, então agradecemos o reconhecimento em Itabuna, referendado pela vereadora Wilma, que deu vida ao projeto. Precisamos desse reconhecimento na cidade para que de fato não somente se declare que Itabuna é um celeiro de capoeiristas, mas a gente precisa de mais ferramentas de valorização”, defendeu.
O projeto foi sugerido pelo presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itabuna (CMPCI), Egnaldo Ferreira França. “Esse é um dia histórico para Itabuna e é um dia de agradecimento. Itabuna dá um passo importantíssimo reconhecendo a capoeira e a lavagem do Beco do Fuxico como patrimônio imaterial. Esse foi um primeiro passo, ainda não significa que Itabuna reconheceu por exemplo o Ofício do professor e do Mestre Capoeira, porque ainda nós enquanto o esportista da capoeira sofremos os preconceitos e dentro da escola ainda não é reconhecido como uma figura pedagógica”, pontuou.
com informações da Ascom da vereadora
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