Neste sábado (4), a Rádio Interativa FM de Itabuna entrevistou o pré-candidato ao governo baiano pelo PT, Jaques Wagner. Aos apresentadores Bené e Jairo Araújo, o senador falou sobre temas polêmicos e as eleições 2022.
Quanto a disputa na Bahia, o petista atualizou as conversas com os partidos da base. “Nosso grupo vai chegar unido em 2022. Tenho conversados com todos os aliados, o PP de João Leão, o PSD de Otto Alencar, o PSB de Lídice, o Avante de Isidoro, o Podemos de Bacelar, o PCdoB de Davidson Magalhães, Daniel e Alice. Lembro que, nesses 15 anos juntos, todos os partidos cresceram, elegendo muitos prefeitos, vereadores e deputados”, afirmou.
Para Wagner, todos reconhecem o caminho exitoso, que garantiu várias conquistas para a saúde, estradas e agricultura familiar, entre outras áreas. “O time será escalado entre dezembro e janeiro. O meu nome está colocado, João Leão também se coloca e Otto mais para o Senado. Vamos vendo os cenários nacional e estadual para bater o martelo e apresentar a nossa chapa. Mas, vamos chegar com o grupo unido e outros partidos que queiram se incorporar ao projeto”, enfatizou.
MDB
Para ampliar os apoios, o senador afirmou que, também, está conversando com o MDB. “Tive uma boa conversa com Lúcio [Vieira Lima], que não é o presidente, mas é uma figura importante dentro do partido. Não tem nada definido. Por enquanto, a legenda, por exemplo, dá apoio à Prefeitura de Salvador, dirigida pelo DEM. Mas, a depender das movimentações nacionais e no estado, o MDB pode vir para cá. Não vai ser por falta de convite”, pontuou.
CORONEL
Ao ser questionado se houve algum desconforto pelo voto do senador Ângelo Coronel (PSD) a favor da reforma trabalhista, Wagner estranhou. “É claro que cada um tem sua liberdade, mas confesso que estranhei bastante. Nós fomos eleitos pela Bahia, onde a grande maioria é de gente trabalhadora e depende de emprego. A MP 1.045 era tão absurda que foi violentamente derrotada, com 47 votos contra e apenas 27 a favor. Não tive ainda a possibilidade de conversar com Coronel para entender suas razões, mas era uma matéria contra os trabalhadores, que seguramente nos ajudaram em nossas eleições”, ponderou.
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