Depois do absurdo em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, é a vez de Joinville, em Santa Catarina, ganhar as manchetes com trabalho análogo à escravidão.
Em uma unidade púbica do município, cerca de 13 trabalhadores foram filmados, na segunda (27), chegando em uma unidade de Bem-estar e Proteção Animal do município. Eles foram vistos no mesmo dia almoçando em locais reservados a cães e outros animais, em condições insalubres para pessoas fazerem refeições.
A denúncia foi liderada pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej). Segundo a entidade, os trabalhadores são prestadores de serviço da empresa Celso Kudla Empreiteiro Eireli, terceirizada pela prefeitura e responsável pela obra de reestruturação do local. O contrato assinado em 2020 com a prefeitura de Joinville é de mais de R$ 1,3 milhão. O prefeito é Adriano Silva, o único do país pelo Partido Novo.
PREFEITURA SE PROUNICIA
O secretário da Secretaria de Meio Ambiente, Fábio João Jovita, afirmou que não estava sabendo do ocorrido, mas disse que qualquer conduta que viole as condições contratuais serão apuradas. “Nós não temos controle sobre a gestão de trabalho das empresas contratadas, apenas ao cumprimento de contratos”, frisa.
A Folha tentou entrar em contato com os responsáveis pela empresa, mas, até o fechamento da reportagem, ninguém atendeu as ligações ou respondeu as mensagens por aplicativo.
Com informações da Folha Metropolitana
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