Tudo corria tranquilamente na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, quando apoiadores do presidente Jair Bolsonaro invadiram o recinto, nesta quarta (20), para protestar contra o passaporte de vacina no estado.
No ato contra a exigência do documento que comprova a vacinação contra Covid-19 para acesso em locais públicos, os manifestantes chegaram a agredir os vereadores. Muitos usaram cartazes que, entre outros símbolos, exibiam a suástica nazista.
Uma mulher se exaltou e viralizou por conta dos ataques. “Eu sou o povo! Eu sou o povo e não posso estar aqui? Você é minha empregada. Lixo!”, dizia ela. Bruna Rodrigues (PCdoB), uma das vereadoras alvos de ataques, compartilhou o registro em suas redes sociais.
“Infelizmente, ouvimos hoje aqui na Câmara o que estamos acostumadas a ouvir desde muito tempo. Ser chamada de “empregada”, de “lixo” é mais uma manifestação de um racismo que tenta desqualificar a todo momento a nossa chegada na Câmara! Não passarão!”, disse.
RESUMO DA ÓPERA – O Brasil atual despertou um perfil de pessoas altamente agressivas, que usam a intimidação e até ameaças contra quem pensa diferente. Elas não debatem suas posições (mesmo que absurdas contra a ciência) com a força do argumento, mas sempre usam o argumento da força. Em dois anos, o país regrediu décadas no desenvolvimento do pensamento crítico, que só evolui com o respeito às diferenças e o amplo debate de ideias.
Com informações do Metro1
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