Aranha perigosa e venenosa, a caranguejeira Vitalius wacketi está sendo trabalhada em uma importante pesquisa sobre o combate ao câncer no Brasil. Ela habita o litoral do estado de São Paulo e a substância extraída eliminou células de leucemia em testes in vitro.
O trabalho é conduzido pelo Instituto Butantan e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Estão à frente da pesquisa o biólogo e pesquisador Pedro Ismael da Silva Junior e o bioquímico e professor Thomaz Rocha e Silva.
O estudo inovador pode revolucionar o tratamento de câncer ao identificar a eficácia de uma toxina específica. Segundo os primeiros testes, o veneno faria a célula cancerígena necrosar. Um procedimento barato que dá esperança sobre a cura de uma doença que mais mata no País.
No trabalho, os cientistas sintetizaram a substância do veneno em laboratório, obtendo uma molécula de poliamina, tipicamente presente no veneno da Vitalius wacketi. Após a síntese e purificação, a molécula foi testada em células cancerígenas, mostrando-se capaz de eliminar células de leucemia.
O estudo brasileiro representa uma nova etapa no uso de substâncias naturais (como veneno de aranhas), no combate ao câncer. Com os avanços promissores, o Brasil está na vanguarda da pesquisa científica nessa área.
com informações do iG e National Geographic
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