Sexta data comemorativa mais importante do calendário do varejo nacional, a Páscoa promete um recorde de vendas neste ano: R$ 3,44 bilhões, um crescimento de 4,5% em relação à mesma data do ano passado, já descontada a inflação no período. A projeção é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Os maiores avanços estão previstos em Santa Catarina (+7,4%) e Minas Gerais (+7 2%). Já os volumes mais significativos de vendas ficarão concentrados em São Paulo (R$ 948,08 milhões), Minas Gerais (R$ 352,57 milhões), Rio de Janeiro (R$ 243,19 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 194,18 milhões), responsáveis juntos por 51% de todo o faturamento a ser gerado pela data deste ano.
Segundo o economista da CNC, Fabio Bentes, o bom desempenho será impulsionado por uma melhora nas condições financeiras das famílias e por uma inflação mais comportada para a data. “Câmbio menor que no ano passado também ajudou a reduzir o aumento de preços. A data também costuma ter um gasto médio menor que outras”, explica, estimando alta de 5,2% nos preços de itens típicos de Páscoa em relação ao ano anterior. O bacalhau estará 3,2% mais barato do que no ano passado, enquanto os chocolates aumentaram apenas 2 4% no período de um ano, e o vinho subiu 2,8%.
IMPORTAÇÃO
Registros da Secretaria de Comércio Exterior, tabulados pela CNC, apontam que a quantidade importada de chocolates neste ano totalizará 3,35 mil toneladas, um avanço de 21,4% em relação ao ano passado, enquanto as importações de bacalhau saltaram 69,9% ante a Páscoa de 2023, totalizando um recorde de 7,12 mil toneladas.
“A valorização do real ao longo do último ano compensou parcialmente a alta dos preços internacionais desses produtos. Os preços médios de importação, tanto de chocolates quanto de bacalhau, recuaram 4,1% e 11,4%, respectivamente”, justificou Bentes.
com informações da revista Exame
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