O segmento revendedor do gás de cozinha avalia como temporário e sem efeitos estruturais o programa da Petrobras que prevê R$ 300 milhões, em 15 meses, para custear o acesso ao produto por uma faixa da população de baixa renda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
“O governo precisa implementar políticas públicas definitivas”, diz José Luiz Rocha, presidente da Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP (Abragás).
Além dos R$ 300 milhões anunciados pela Petrobras, o governo federal pretende reservar uma dotação orçamentária para o próximo ano no pagamento do chamado vale-gás.
A ideia discutida no Palácio do Planalto é garantir um montante de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões no orçamento para a criação de um programa de assistência para a compra de botijões de gás.
Segundo relatos feitos à CNN por auxiliares do governo, a proposta analisada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é conceder uma ajuda bimestral de R$ 50 a famílias incluídas no Bolsa Família.
O valor compensaria o aumento no valor do botijão de gás, que, com o crescimento da inflação, hoje é, na média, de R$ 97. Desde o início do ano, o preço médio subiu quase 30%, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo).
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