Em época de Black Friday, os consumidores aguardam ofertas e descontos significativos. Mas, o aumento de transações online durante esse período também atrai a atenção de golpistas e fraudes digitais. A advogada Mariana Filgueiras, especialista em Direito do Consumidor, alerta sobre os cuidados essenciais para comprar de forma segura e evitar armadilhas e grandes prejuízos.
“A Black Friday é um momento em que os consumidores precisam redobrar a atenção. Um dos principais pontos de vulnerabilidade está nas ofertas aparentemente vantajosas demais. É importante desconfiar de preços muito baixos e sempre comparar o valor dos produtos em diferentes lojas. Se o preço estiver muito abaixo da média, há grandes chances de ser um golpe,” explica Mariana.
Ela recomenda conferir a reputação do vendedor e evitar clicar em links de e-mails ou redes sociais sem verificar se são de fontes confiáveis. “Ao receber ofertas por e-mail ou redes sociais, evite clicar nos links diretamente. Prefira entrar no site oficial da loja e buscar o produto. Isso reduz o risco de cair em sites falsos, que se disfarçam de grandes marcas para roubar dados bancários e informações pessoais dos consumidores”, alerta.
DEVOLUÇÃO E TROCA
Outro cuidado importante é com a política de devolução e troca dos produtos adquiridos: “Sempre leia as políticas de troca e devolução das lojas, especialmente para compras realizadas online. Em caso de problemas, o Código de Defesa do Consumidor assegura o direito de arrependimento em até sete dias, mas é fundamental que o consumidor esteja ciente das condições para evitar frustrações.”
Mariana Filgueiras reforça a importância de optar por métodos de pagamento mais seguros, como cartões de crédito ou intermediadores de pagamento confiáveis. “Ao evitar transferências bancárias diretas e optar por intermediários de pagamento, o consumidor aumenta sua segurança, pois, em caso de fraude, tem mais possibilidades de recorrer e proteger seu dinheiro. Caso opte por fazer PIX ou pagar boleto, preste muito atenção nas informações dos boletos”, recomenda.
com informações do Bahia Econômica
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