Essa parece ser a tese do governo federal nas próximas semanas, para evitar novos aumentos do combustível no país em pleno ano eleitoral. No final de semana, Jair com sua tradicional camisa da Juventus reforçou esse objetivo ao falar da PEC do momento.
O que está acontecendo?
Temendo que o preço dos combustíveis e seus derivados aumente ainda mais, o governo está tentando aprovar uma PEC que seria capaz de evitar o desastre nas bombas.
A ideia é que essa emenda permita que governadores e o presidente congelem ou até mesmo retirem os impostos estaduais e federais dos combustíveis, que representam hoje, em média, quase 40% do valor da gasolina e +20% no preço do diesel.
De um lado, a medida é vista como favorável para o consumidor final — e consequentemente para uma possível reeleição — e, por outro, representaria uma irresponsabilidade fiscal por limitar a arrecadação da União.
Há quem diga que há um “impasse” com os governadores
No mês de março do ano passado, o governo federal já havia tentado diminuir o preço final do combustível e do gás de cozinha, zerando os tributos federais desses produtos. Como resposta, 18 estados e o DF aumentaram o ICMS, que é o imposto estadual.
Questionado se a PEC seria uma nova afronta aos governadores, Bolsonaro disse que não e reforçou que a emenda não obriga que os estados retirem o ICMS, mas dá a liberdade para isso — o que reduziria a arrecadação estadual.
Zoom out: O preço do barril de petróleo fechou a última sexta com alta de 12% e quase US$ 90 por barril. Projeções já afirmam que o petróleo chegará a US$ 100 nos próximos meses.
Com Informação The News
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