O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) selecionou 29 propostas de especialistas em tecnologia e segurança da informação para testar as urnas eletrônicas e fortalecer o sistema eleitoral. Dez investigadores e cinco grupos tiveram as propostas aprovadas para participarem do Teste Público de Segurança (TPS) do Sistema Eletrônico de Votação.
Segundo o TSE, o objetivo dos “hackers” é encontrar fragilidades nos softwares e hardwares da urna eletrônica e dos equipamentos relacionados. Eles tentarão invadir o sistema, identificar problemas e achar situações adversas que possam ser melhoradas antes da disputa eleitoral do próximo ano. Também checarão se é possível violar o sigilo do voto e analisar a decodificação de sinais eletromagnéticos a distância.
Há ainda o projeto para verificação da transparência e adequação da política de proteção de informações pessoais à luz da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no sistema eletrônico de votação. Os prazos de recursos para os participantes da seleção acabaram na sexta (29). O número total de “hackers” que vão fazer parte da iniciativa será divulgado em 9 de novembro.
A urna eletrônica vem sofrendo diversos ataques em relação à sua credibilidade desde as eleições de 2018, especialmente do presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores. O TSE tem promovido campanhas de esclarecimento sobre a segurança do voto, a fim de contrapor-se ao movimento “voto impresso e auditável” e às fake news a respeito do sistema.
Com informações do Metrópoles
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