Uma treta no segmento evangélico ganhou repercussão nas rede sociais. O pastor Henrique Vieira, que é deputado federal (Psol-RJ), disse que o “pastor” Silas Malafaia age para “santificar os golpistas” do 8 de janeiro de 2023. Isso porquê o evangélico bolsonarista assumiu que sua “organização” está financiando o ato marcado para domingo (25), na Avenida Paulista.
“Malafaia mistura e investe todos os recursos que tem, muitos deles, adquiridos através do manejo da espiritualidade das pessoas, para normalizar, tornar aceitável e purificar ideologicamente a conspiração bolsonarista contra a democracia. Está evidente que a religião está sendo usada mais uma vez para santificar golpistas e para louvar as estratégias antidemocráticas da extrema direita. Parece que, para Malafaia e seus discípulos, vale todo tipo de jogo, por mais baixo que seja, para normalizar o golpe diante de toda a sociedade brasileira… É cinismo estratégico em nome da religião”, afirmou Vieira.
“Malafaia mistura e confunde propositalmente sua posição como pastor, a lógica religiosa do ministério Vitória em Cristo e o apelo espiritual da sua confissão religiosa, blindando todas essas subjetividades com o escudo do CNPJ da sua associação”, enfatizou o pastor progressista.
REAÇÃO FURIOSA
Procurada pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Silas Malafaia desfilou seu proselitismo e fundamentalismo reacionário contra Henrique Vieira. “Como ele é um bom ‘miquinho’ da esquerda, ele está domesticado para essa narrativa mentirosa. E avisa ele que ele esqueceu de que a única coisa que a Bíblia dá paternidade ao diabo é a mentira”, disse irado.
Como de costume, Malafaia ainda fez ataques a Lula. “O que eu fico admirado é um pastor que se diz pastor apoiar uma ideologia e apoiar Lula, que diz que tem orgulho de ser comunista. Comunistas mataram milhões de cristãos ao redor do mundo… Eu queria saber que tipo de pastor ele é… Ele vai contra os princípios do evangelho”, concluiu o bolsonarista.
GRIFO NOSSO – O mais absurdo é que Silas Malafaia apoia Jair Bolsonaro, defensor da tortura e o maior responsável pelas mortes por Covid no Brasil.
com informações da Revista Fórum
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