O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por decisão do desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, decidiu que o governo federal deve recontratar 1.700 médicos cubanos demitidos pelo governo de Jair Bolsonaro em 2018. Ele faziam parte do programa “Mais Médicos”.
Na decisão, o desembargador usou a crise sanitária vivida pelos indígenas yanomamis em Roraima como uma das justificativas.
“O Programa Mais Médicos para o Brasil permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena Yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, escreveu.
Com a decisão, o governo federal tem 10 dias para apresentar um plano de ação para que os profissionais sejam realocados. O Ministério da Saúde, por sua vez, apontou que ainda não foi notificado, mas prometeu celeridade no cumprimento da determinação.
RESUMO DA ÓPERA – Apenas por questão ideológica (uma vez que Cuba é reconhecida internacionalmente por ter uma das melhores medicinas do mundo), o governo Bolsonaro demitiu os médicos cubanos. Foram esses profissionais – e não brasileiros formados aqui – que atenderam populações carentes nos locais mais remotos do Brasil, levando atendiemento humanizado e de excelência.
com informações do iG
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