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Traficantes do caso FAB teriam planejado assassinato de testemunhas

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Uma investigação da Polícia Federal apontou que financiadores do tráfico internacional de cocaína por meio de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), planejaram o assassinato de duas testemunhas que teriam delatado os criminosos para a PF.

De acordo com o órgão e com reportagem do portal Metrópoles, a reunião foi convocada após quatro homens serem alvos da Operação quinta coluna, entre eles Marcos Daniel Penna Borja Rodrigues Gama, o Chico Bomba, preso desde 18 de outubro por delitos de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico.

Os outros alvos são o filho de um diplomata italiano, Michelle Tocci, conhecido como Barão do Ecstasy; Augusto César de Almeida Lawal, o Guto; e Márcio Moufarrege, vulgo Macaco.

Segundo a investigação, os 4 teriam se reunido em um imóvel de luxo pertencente a Chico Bomba, e avaliado em R$ 4 milhões, para averiguar quem teria feito a denúncia do grupo para a PF.

Os nomes de dois supostos delatores foram levantados pelo grupo que decidiu matar ambos. De acordo com um dos membros, a informação sobre as identidades seria confiável pois teria sido passada por “uma fonte, um policial civil”. Apesar da mobilização, os crimes não ocorreram.

Bomba é apontado ainda como um dos donos da droga encontrada na mala do sargento Manoel Silva Rodrigues, que estava a bordo de uma aeronave de apoio à comitiva do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que viajava ao Japão para a reunião da cúpula do G20.

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