Mesmo diante de recordes em novos cadastros de Títulos Eleitorais nos primeiros três meses de 2022, o número de adolescentes com 16 e 17 anos aptos a irem às urnas em outubro ainda é menor do que nas últimas duas eleições gerais, em 2018 e 2014. Até março deste ano, 1,051 milhão de adolescentes nessa faixa etária estavam habilitados para a votação. Em 2018, eram 1,5 milhão; e, em 2014, 1,8 milhão.
Os dados foram divulgados pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. Pelos números, observa-se que os adolescentes, mesmo ainda em idade na qual o voto é facultativo, procuravam mais a Justiça Eleitoral para fazer seus títulos em 2014 e em 2018 do que nos dias atuais. Em 2014, a taxa de eleitores habilitados em março era 42,3% maior do que o índice registrado neste ano. Em 2018, pleito no qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi eleito, a quantidade de Títulos Eleitorais aptos para esta faixa etária era 30,7% maior.
Somente entre janeiro e março, o Brasil ganhou 421 mil novos eleitores entre 16 e 17 anos devidamente habilitados para votar. Em dezembro de 2021, 630 mil adolescentes nessa faixa tinham o título. Em março, o número aumentou para 1,051 milhão – crescimento de 58,7%. O esforço, porém, ainda precisa ser maior.
Com informações Bahia Notícias
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