O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou um pedido de habeas corpus ao obstetra Luiz Leite, condenado por racismo contra uma enfermeira em Itabuna. A decisão mantém o médico no Conjunto Penal de Itabuna, onde ele cumpre pena. O caso remonta a fevereiro deste ano, quando Leite proferiu ofensas racistas durante uma auditoria na Maternidade Otaciana Pinto.
O obstetra foi preso na semana passada após denúncias formalizadas ao Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA). A declaração racista atribuída ao médico incluía a frase “se você é bonita desse jeito é porque tem sangue de branco”. Em nota, o Coren-BA classificou a fala como “inaceitável” e declarou que o ato vai “contra os princípios éticos e humanos que regem à prática da saúde”.
A decisão do TJ-BA de manter a prisão reforça o compromisso das autoridades com o combate ao racismo, especialmente em ambientes de saúde onde o respeito e a ética devem ser prioritários.
Com informações do TJ-BA
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