Conhecida como terra do cacau, Ilhéus foi palco do debate sobre os investimentos e rumos do setor de mineração na Bahia. Em sua sexta edição, o Seminário de Mineração da Bahia (SEMBA) contou com a participação de 500 participantes e expositores. O evento foi aberto, nesta quarta (13). E ao som da música “Alegre Menina”, de Jorge Amado e Dorival Caymmi e tema de Gabriela e Nacib, tocada por crianças e adolescentes do Grupo Promart, um projeto social da Atlantic Nickel, organizadora do evento.
O seminário acontece até esta quinta (14), no Centro de Convenções. Diogo Oliveira, diretor de ESG e Pessoas da Appian Capital Brazil, destacou o crescimento do SEMBA a cada ano. “Em 2023, éramos 23 organizações reunidas, hoje somos 33. Somos mineradoras, instituições públicas do setor, construtoras, siderúrgicas, consultorias, fornecedores de forma geral. Crescemos também no número de pessoas, passamos de 350 no ano passado para 500 este ano”, afirmou.
Representando o governador Jerônimo Rodrigues, o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa em Mineração (CBPM), Carlos Borel, destacou a importância da mineração na Bahia. “O setor é um importante eixo de desenvolvimento econômico e social do estado, que gera emprego e renda. E a preocupação não é só com a extração, mas também com o social, em deixar um legado e mudar a vida das comunidades onde a mineração atua”, destacou.
O SETOR NA ECONOMIA
Por sua grande diversidade de minérios, a Bahia ocupa a terceira posição em faturamento de produção mineral no país. Em 2023, o setor representou 3% do PIB baiano e, atualmente, o estado é o primeiro no país em requerimentos de área para pesquisa mineral.
No seminário, profissionais renomados e com vasta experiência na mineração realizarão debates sobre temas como ESG (Ambiental, Social e Governança) e operações minerárias e tendências tecnológicas. O evento terá fóruns de discussão, apresentação de estudos e cases de sucesso.
com informações da CBPM
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