O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o Irã “pagará caro” pelo lançamento de mísseis contra Israel, enquanto Teerã respondeu garantindo que qualquer retaliação israelense resultaria em “vasta destruição”. Essa troca de ameaças acendeu o temor de uma guerra em larga escala no Oriente Médio, intensificando ainda mais a já tensa situação na região.
Com o apoio total dos Estados Unidos ao seu aliado Israel, as Forças Armadas do Irã alertaram que qualquer intervenção direta das nações que apoiam Israel levaria a um “ataque forte” contra suas bases e interesses na região. Essa escalada nas tensões já começou a ter impacto no mercado global, com o preço do petróleo subindo 5%, devido ao receio de uma guerra de maiores proporções entre as duas potências inimigas.
O Conselho de Segurança da ONU, em resposta à gravidade do conflito, agendou uma reunião de emergência sobre o Oriente Médio para esta quarta-feira.
“O Irã cometeu um grande erro esta noite — e pagará por isso”, afirmou Netanyahu durante uma reunião política, conforme comunicado oficial. Em retaliação, a Guarda Revolucionária do Irã justificou o ataque como uma resposta aos assassinatos de líderes militantes por Israel e à agressão no Líbano contra o Hezbollah, grupo armado apoiado por Teerã, bem como às ações israelenses em Gaza.
Nas últimas semanas, os temores de um confronto direto entre o Irã e os Estados Unidos aumentaram, impulsionados pela intensificação dos ataques de Israel ao Líbano e à Faixa de Gaza, culminando na recente operação terrestre israelense. O conflito, que já dura um ano em Gaza, parece estar à beira de uma nova e perigosa fase.
Com informações da Agência Brasil
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